O fazer do acompanhante terapêutico – uma revisão narrativa
Palabras clave:
Acompanhante Terapêutico, Psicologia Clínica, Reforma Psiquiátrica, Mediação, Atuação ContemporâneaResumen
Objetivo: Este estudo busca compreender a evolução da atuação do Acompanhante Terapêutico (AT) desde sua criação, considerando a falta de regulamentação e a diversidade de abordagens teóricas. Visa identificar os papéis contemporâneos desempenhados por esses profissionais. Método: Este estudo foi realizado por meio de uma revisão narrativa, o estudo reuniu conhecimentos teóricos e empíricos relevantes sobre o AT. Utilizando bases de dados como SciELO e BVS, além de livros, a pesquisa busca uma síntese teórico-analítica. Resultados: O AT surge durante a Reforma Psiquiátrica, oferecendo alternativas à internação e inserindo-se na rotina do paciente. Inicialmente denominado "Amigo Qualificado", evolui para Acompanhante Terapêutico, desempenhando papel fundamental na reintegração social. A atuação interdisciplinar e a flexibilidade dos ATs são essenciais para adaptar-se às demandas do paciente. Considerações Finais: Apesar das dificuldades na definição de papéis, a crescente procura pelo acompanhamento terapêutico destaca sua importância na supressão de hospitais psiquiátricos. O Acompanhante Terapêutico (AT) mostra-se vital na manutenção de vínculos sociais, melhoria da qualidade de vida e suporte à estrutura familiar na sociedade contemporânea. A falta de regulamentação e a diversidade de abordagens teóricas podem gerar desafios na definição de papéis e limites de atuação do AT. Além disso, a revisão narrativa, embora síntese teórico-analítica, carece de análises estatísticas formais, sendo predominantemente qualitativa.
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